Ator
[04 / 08 / 1946 <==> 19 / 02 / 1993]
Carlos Augusto Strazzer foi um ator, cantor e diretor de teatro brasileiro, mais lembrado pelo público devido às suas inúmeras participações em novelas para a televisão.
Carlos Augusto Strazzer nasceu na cidade de São Caetano do Sul, no estado de São Paulo, em 04 de Agosto de 1946, e bastante jovem iniciou sua carreira em 1966, no Teatro de Arena, interpretando ‘Les Fourberies de Scapin’, de Molière.
Permaneceu no teatro durante doze anos, atuando em diversas peças de sucesso, como ‘Cemitério de Automóveis’, ‘A Moratória’, do musical ‘Evita’, um dos maiores sucessos da cena carioca dos anos 80 e ‘As Ligações Perigosas’, outro sucesso do final daquela década.
Foi ainda nos anos 60, após sua participação na peça "O Balcão", que recebeu o convite para atuar na novela "As Pupilas do Senhor Reitor", pela TV Record de São Paulo.
Depois fez "Os Deuses Devem Estar Mortos".
Passou então para a TV Tupi de São Paulo e atuou em várias novelas: "Vitória Bonelli"; "Ovelha Negra"; "O Julgamento"; "Éramos Seis"; "O Profeta"; "O Direito de Nascer",novela de imenso sucesso.
Carlos Augusto participou de diversas peças teatrais, entre elas Cemitério de Automóveis, de Fernando Arrabal; O Balcão, de Jean Genet, dirigidos por Victor Garcia e produzidos por Ruth Escobar; A Moratória, de Jorge Andrade; o musical Evita, um dos maiores sucessos da cena carioca dos anos 80; e As Ligações Perigosas, de Choderlos de Laclos, outro êxito do final daquela década.
Ficou mais conhecido por sua participação na televisão, em muitas telenovelas e algumas minisséries, na Rede Globo, na TV Tupi, na Rede Manchete, na TV Bandeirantes e na TV Record.
Carlos Augusto era conhecido por interpretar vilões ou personagens misteriosos e místicos, aos quais impregnava de elegância e ambiguidade.
Em "O Direito de Nascer" ,de 1978, interpretou Alberto Limonta já adulto e cantou a música "Acalanto Para Dolores", o tema da personagem Mamãe Dolores (Cléa Simões).
Ele fez alguns filmes, como Gaijin – os caminhos da liberdade (1980), de Tizuka Yamasaki; Eles não usam black-tie (1981), de Leon Hirszman;
Com licença, eu vou à luta (1986), de Lui Farias e O Mistério do Colégio Brasil (1988), de José Frazão; além de participações especiais na produção internacional Moon Over Parador (1987), dirigida por Paul Mazursky; e no documentário "Interprete mais, ganhe mais", dirigido por Andrea Tonacci, que trata do cotidiano do grupo teatral de Ruth Escobar e que ficou embargado na justiça por vinte anos.
O ator, bissexual assumido, conviveu com a doença durante mais de 10 anos, embora só a houvesse descoberto quatro anos antes de sua morte e assumido-a apenas em 1992, sendo uma das primeiras celebridades a assumir que convivia com o vírus, descoberto após concluir as gravações da novela "Que Rei Sou Eu?", onde deu vida ao pérfido conselheiro Crespy Aubriet.
Seu último trabalho foi na minissérie "O Sorriso do Lagarto" em 1991, como o detetive Peçanha.
Um de seus filhos, Fábio Strazzer, também seguiu a carreira do pai, fas parte da equipe de diretores da TV Globo.
Causa da Morte:
Carlos Augusto Strazzer faleceu vítima de complicações respiratórias em decorrência da AIDS e câncer em 19 de Fefereiro de 1993, aos 46 anos de idade.
Sepultamento:
O corpo de Carlos Augusto Strazzer foi cremado e suas cinzas foram entregues à sua família.
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